Quando fazemos modificações genéticas, alteramos as características dos animais e das plantas, retirando genes de uma planta ou animal ou retirando as características indesejáveis e colocando-os noutra planta ou animal.
Isto poderá trazer consequências negativas ou positivas a vários níveis na sociedade.
Algumas vantagens:
- O alimento pode ser enriquecido com um componente nutricional essencial. Deste modo, as culturas estarão adaptadas às diferentes condições agrícolas e oferecerão um maior valor nutritivo e um aumento de rendimento;
- Um microrganismo geneticamente modificado produz enzimas usadas na fabricação de queijos e pães o que reduz o preço deste ingrediente. Sem falar ainda que aumenta o grau de pureza e a especificidade do ingrediente e permite maior flexibilidade para as indústrias;
- Outros microorganismos podem até ser utilizados a benefício da saúde do Homem, produzindo substâncias próprias do ser humano diminuindo assim riscos de rejeição por parte do corpo deste.
- As mesmas plantas podem ser alteradas de modo a resistirem a pragas de insectos e então os insecticidas deixam de ter utilidade e o ambiente não é poluído.
Algumas desvantagens:
- A produção de alimentos geneticamente modificados, pelos países em vias de desenvolvimento, levará à redução da dependência destes em relação aos países desenvolvidos. Isto conduzirá à diminuição do comércio e a perdas económicas.
- Não se sabe se os alimentos transgénicos não afectam a saúde humana. A técnica utilizada é muito recente para poder garantir que não surjam problemas no futuro visto que mesmo pequenas alterações podem produzir grandes impactos ao longo de gerações.
- A agricultura e o ambiente serão alterados irreversivelmente. As culturas geneticamente modificadas podem ter uma vantagem competitiva em relação às plantas e amimais que existem nas zonas em que são plantadas.
Informação retirada dos seguintes sites:
- www.habitosalimentares.blogs.sapo.pt
- www.prof2000.pt
É caso para pensar se os OGM'S são uma alternativa vantagosa. Antes demais, o Homem tem obrigação de prever as consequências de qualquer alteração no equilíbrio natural da Terra, logo as decisões não devem ser precipitadas.