"Em publicação on-line da Nature Neuroscience, maio de 2002, pesquisadores da Lilly Research Laboratories, Indianápolis, revelam que a imunização passiva com anticorpos monoclonais m266, específico para o beta peptídeo amilóide, reverte alguns déficits de memória em ratos sem a respectiva redução nas placas. O estudo, liderado por Dr. Steven M. Paul, revela que a administração do m266 reverte déficits de memória no reconhecimento de objetos e na aprendizagem de tarefas. Os depósitos de amilóide podem prejudicar a memória, mas o peptídeo beta-amilóide por si só nas formas não depositadas ou solúveis também afeta a memória, o que pode ser neutralizado por anticorpos monoclonais. Com base em dados animais, parece ser possível que, na doença de Alzheimer, particularmente nas fases iniciais, a presença do peptídeo beta amilóide, mesmo antes da agregação em placas, afete a memória.Na fase precoce da doença, a imunização passiva pode ser eficaz na reversão ou na prevenção da perda de memória. Entretanto, a menos que o m266 também previna a formação de placas, não seria possível evitar a perda de memória conforme a progressão da doença. Em trabalho anterior, os autores revelaram que a administração a longo prazo do m266 em modelo de ratos reduziu o depósito de beta-amilóide, o que parece promissor para o tratamento em humanos."
De facto esta notícia tem já algum tempo, no entanto achamos impertinente colocá-la aqui, pois o nosso grupo esteve a estudar os anticorpos. Aprendemos assim que os anticorpos monoclonais são de facto, uma mais valia para a medicina demonstrando assim como a biotecnologia é de facto uma importante base para a medicina actual, arriscamo-nos mesmo a dizer que sem a biotecnologia a medicina encontraria-se pouco desenvolvida. Esperemos mesmo que os anticorpos possam ser a futura cura para a doença de alzheimer, entretanto aguardamos o futuro que nos espera.
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