"Desde 2001, 15 pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), coordenados por Edecio Cunha-Neto, trabalham na vacina, feita a partir de vários fragmentos do vírus da aids reconhecidos pelo sistema de defesa de pacientes infectados. O método foi patenteado no Brasil e, de acordo com Cunha-Neto, os testes da vacina em camundongos tiveram resultados positivos. “Imunizando esses animais com a vacina, baseada em DNA que codifica os pedacinhos de HIV, eles passam a ter uma resposta imune muito forte contra os componentes do HIV presentes na vacina. Nós já testamos isso com camundongos convencionais e humanizados, que têm parte do sistema imunológico humano”. Segundo ele, a vacina tem capacidade de dar proteção a um número maior de pessoas em relação as que vêm sendo testadas no mundo. "Começamos com pedaços do vírus que o sistema de defesa de mais de 90% das pessoas infectadas já reconhece. Isso nos garantiria que, se fizéssemos a vacina com esses fragmentos e injetássemos em pessoas antes de serem infectadas, um número muito grande delas iria ter uma resposta de defesa contra essa vacina e, em conseqüência, contra o vírus”. Cunha-Neto explicou que, usando pequenos pedaços de várias partes diferentes do vírus, é possível obter uma cobertura maior para a vacina. Utilizando uma única parte maior, a resposta de defesa contra o vírus é limitadas, como ocorre com grande parte dos experimentos testados até agora. Até o momento, 200 vacinas foram desenvolvidas, mas nenhuma das testadas em humanos foi capaz de garantir proteção contra o vírus da aids, doença que já causou mais de 20 milhões de mortes e hoje afeta cerca de 40 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, há cerca de 500 mil infectados pelo vírus. A perspectiva é que dentro de um ano e meio a vacina brasileira possa ser testada em humanos saudáveis, depois que a experimentação for autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e por conselhos de ética em pesquisa. Será preciso cerca de 10 anos para que a eficácia da vacina possa ser comprovada e o medicamento possa ser oferecido à população. "
Apesar deste vírus apresentar consequências bastante negativas para a saúde humana, grandes feitos têm sido realizados por cientistas de modo a determinar a cura para esta doença. A todos os seropositivos deixamos aqui uma mensagem de esperança e fé, pois a cura um dia chegará e quem sabe não seja para breve. Entretanto, sejam felizes e pensem o menos possível na doença, pois um dia uma professora nos disse que "a felicidade ajuda bastante na cura da doença". A todos os outros, como já devem saber protejam-se pois podem perder a vida por apenas alguns minutos de prazer.
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